segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O pedido
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
mundo cão
* * *
Mundo Can
Volvía del trabajo. Noté que caminaba delante de mí una mujer aparentemente vestida con una capa para la lluvia. Caminaba como si la esperara un compromiso. Era de noche y pasó tiempo hasta que me di cuenta, después de haberlo notado, que la capa negra era en realidad una bolsa de basura. No llovía. Yo caminaba así, mirándola sin interés, cuando advertí que también la seguía un perro. Un perro negrito con patas menudas, que caminaba como ella, buscando algo. A pesar de que el perro no tenía collar, ella parecía confiar en que la seguía —o quizás ni lo supiera, no importaba; puede ser. De repente, delante de mis ojos sucedió un dilema. Un señor surgió de la oscuridad con un plato laminado que contenía restos de comida —había porotos, unos pedazos de carne— pero tan poco que ni el perro se llenaría. El hombre se agachó cerca del poste y le esparció la comida al perro—la mujer caminaba con la vista siempre adelante, como si su objetivo estuviera mucho más allá de alimento o casa; no sé si estaba lúcida, creo que no. En ese momento, el perro diminuto, el pobre perro, paró inesperadamente frente a la comida, husmeando con recelo —vaya uno a saber cuántas veces le han ofrecido algo gratis y de ese tamaño, sin un puntapié a cambio. Pero entonces el perro miró a la mujer, miró con desesperación, ¿me entiendes? Ella ya caminaba a algunos metros de nosotros — yo desaceleré los pasos para observar la escena, insistiendo dentro de mí para que el perro, por el amor de Dios, se alimentara —pero se quedó mirando a la mujer, mirando el plato, mirando a la mujer… metió la cabeza en el plato, y masticó con prisa mirándola a ella, como quien no quiere perderla de vista. Yo pasé a su lado, lo juro, con ganas de llamarla y decirle “¡Este es su perro!”, pero sintiendo un no sé qué, eso que dice “¡Qué tontería, olvídate de eso!”; simplemente entré a mi edificio. Al pisar mi casa, me acordé de Duque, que sabía cuándo yo llegaba por el ruido de las llaves allá abajo y me esperaba en el sofá, medio agachado, invitándome a hacerle fiesta. No tengo más a Duque. Sin sacarme la mochila ni nada, volví a cerrar la puerta y bajé por la escalera con una prisa en el corazón que tenía el compás de los pasos de la mujer. Salí del edificio en dirección al poste, pero de lejos se veía que el perro ya no estaba más allí. Me acerqué para estar segura. Era verdad; no había ninguna señal del perro. Pero la comida, la comida estaba allí, en el platito laminado. Prácticamente intacta.
Versión en español, por cortesía del amigo Raul Fitipaldi. Traducción: Tali Feld Gleiser.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
um jeito meu de me dar
terça-feira, 26 de julho de 2011
o mergulho
sexta-feira, 8 de julho de 2011
adeus azul
a chegada é amarela, já reparou?
o adeus, como está em tudo
desperdiçado, comunitário
de todos é, e pra todos é
sendo o que foi e será
o adeus está, e esteve, foi
o que eu quis esconder um dia
pra depois me lembrar, pois
o que passou foi bom, e nem tanto assim.
quando era o adeus uma irmã,
sabia de tudo, cobria tudo
uma alameda por onde passavam casais
depois o adeus foi ficando distante da gente,
como se tivesse crescido, como se amadurecido
não pudesse falar, nem lembrar, de tempos atrás
hoje o adeus anda nas esquinas
embaixo dos viadutos, procura suspenso
um ar absoluto, de quem encontrou a paz
- por cima da gente o adeus nos cumprimenta
e às vezes inventa que fomos amigos,
nos amamos mais e mais
eu deixo para ele umas moedas
nem por dó, nem por estar só
e ele me recebe ainda
porque é linda, linda demais
a lua, a rua, as coisas todas
que juntos juramos esquecer - e faz
uns anos e uns trocados
que eu não me esqueci.
terça-feira, 14 de junho de 2011
vermelho
sexta-feira, 27 de maio de 2011
então era isso
quinta-feira, 19 de maio de 2011
a dor perfeita
terça-feira, 10 de maio de 2011
carta amiga
quinta-feira, 24 de março de 2011
lá
quarta-feira, 9 de março de 2011
melembro
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
O Cara
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Resultado do II PRÊMIO LITERÁRIO CIDADE POESIA
A Associação de Escritores de Bragança Paulista – ASES – tem o prazer de divulgar o resultado do II Prêmio Literário Cidade Poesia. A solenidade de entrega de prêmios e o lançamento da antologia estão previstos para o segundo semestre de 2011, possivelmente nos meses de agosto ou setembro. Entraremos em contato com todos os autores abaixo relacionados a partir do próximo mês de março.
Melhor conto na categoria "autor bragantino":
O elixir da longa vida
Autora: Milena Dias de Paula – Bragança Paulista
Categoria Geral (mais de 400 inscritos):
1° lugar:
O polvo
autora: Rita Isabel dos Reis Garcia Fernandes – Amora - Portugal
2° lugar:
A maçã
autor: Camões Ribeiro do Couto Filho – Taubaté – SP
3° lugar:
São Raimundo da Viola
autor: Jorge Sebastião dos Santos – Belo Horizonte – MG.
MENÇÕES HONROSAS
( em ordem alfabética de autores)
O Quimono
André Kondo – Jundiaí – SP
Depoimento
Benilson Toniolo – Campos do Jordão – SP
O cabelo loiro
Gracieli Borges Ferreira de Souza – Alfenas – MG
Torta de Palmito
Henrique Alberto Alves Ferreira – Diamantina - MG
Bio Boi
João Paulo Parísio – Jaboatão dos Guararapes – PE
A maçã do amor
Priscila Lopes – Florianópolis – SC
Pirilampos
Renato Benvindo Frata – Paranavaí – PR
DEMAIS CLASSIFICADOS PARA A ANTOLOGIA:
( em ordem alfabética de autores)
- O arranjo
Ana Cristina Mendes Gomes – Rio de Janeiro – RJ
- O ateu que acreditava em Santos
Anderson Ferreira S.Alcântara – Goianésia- GO
- Obsessão
António José Barradas Barroso – Paredes – Portugal
- Rei velho, Rei Novo
Bethânia Pires Amaro – Salvador - BA
- A catequese
Dinis Reis Sutil Miracho – Lisboa – Portugal
- Vó Lucrécia
Evandro Figueiredo Cândido- Elói Mendes –MG
- Livro de Sonhos
Iverton Gessé Ribeiro Gonçalves – Nova Prata – RS
- Manhã de inverno
Paulo César de Oliveira Tórtora – Rio de Janeiro –RJ
- Desatentado
Ricardo Maggessi Viola – Lambari- MG
- Homens
Rodrigo Alfonso de Figueira – Porto Alegre – RS
* * *
escreva para
pricostalopes@gmail.com
Obrigada!
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
canção de consolo
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
intervenção
Mas eu te espero ainda; como quem sonha em ganhar na Mega Sena, e não joga.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Selecionada no III Prêmio Literário Canon de Poesia
Disponível em: http://www.canon.com.br/Noticias.aspx?id=24377&origem=2
A pedidos...
Corpus Triste
Ando à beira do teu pesadelo-mãe.
Teu espectro na janela do banheiro
- a visão exacerbada de um anjo.
Para dentro das minhas trevas atravessam,
contemplam meu aspecto macilento
- anunciação.
Receio que esteja incomodandoesse parafuso em tuas mãos,
esse para-raio em teus cabelos.
Há tanta soberba, comentas,
eu sou teu irmão!
Nossos corpos
- vasos das mesmas mãos
: veneram opostos
- hóstias hostis.
(não creio em sono que perdure)
Durmo durante o dia.
À noite a Terra grita
- garganta em mim.