Trazia um livro, as mãos. Cumprimentou o moço porque o moço era bonito; fosse homem só, nem tinha visto. Então era tudo dúbio: a vida nem sempre um risco, nem sempre um traço unindo dois pontos - o tempo é interjeição. Mesmo quando desperdício. Mesmo quando sopra em qualquer direção. Girando a biruta. Girando a biruta. Não sei se sul, se sobe ou desce. Aqui. Por favor, pare aqui. Por favor, preciso. Este é meu ponto.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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7 comentários:
Um ponto final é preciso e você soube explorar muito bem o curto trajeto.Tudo é ponto e ao impreciso as reticencias que são tres e no final, só mais um ponto ao que desce e um começo ao que sobe.
Muito bom!
Beijos e boa semana.
Gostei muito Priscila, um trajeto preciso e... ponto. Beijo.
Apesar de a personagem parecer andando a esmo, ela tinha um destino.
E nossas vidas não são todas tortas?
Nos perdemos diariamente em labirintos, que nasce sol, caí sol, a saída não encontram.
Um belo texto o seu!
Passei para agradecer o seu comentário e a vontade que tenho já é voltar sempre.
Um abraço e depois me ensina a seguir por e-mail.
Hehe.
Um beijo!
Moço bonito... Isso é de engendrar leituras...
fantástico, Priscila.
Sim.
Do contrário, o perigo de deslizar pelas reticências...
Beijos,
Marcelo.
"as mãos", sim, as mãos.
li, reli, treli já este livro.
amo.
escrevi sobre: http://um-sentir.blogspot.com/2009/10/o-livro-e-apenas-o-amor-e-tambem.html
veja lá.
um beijo.
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