Faz silêncio. Não rima. Linda, mesmo assim; brilha. Parece coisa que se acende na noite; em meu rosto se manifesta - e depois no resto, e fim. Fala mais do que eu. Eu, eu sou silêncio; um poema!, ela diz. Ela diz.
[silêncio está para a vida, como a janela e devida cortina para a vista: tapa o que desejarmos! Mas lá fora, o canto que se entoa pode ser a maravilhosa imprevisibilidade de sentir a vida, ou seja, rua com dois sentidos, entre a palavra, na faixa esquerda ou direita, tanto faz, e o silêncio, na faixa restante.]
Reapareci. E, como sempre, quedo-me, estupefacto, estarrecido, pelo teu flanar gracioso, inteligente e profundo pelo universo das emoções e palavras! Reapareci - não espere, desde já, que eu suma, de chôfre... secundar-te-ei, para abastecer minh'alma de beleza! Beijos do amigo Jorge.
Unir forma e conteúdo é uma tarefa muito difícil, mas Priscila vc fez de uma forma que parecesse fácil. Fez soar o silêncio onde não havia rima; fez brilhar a beleza onde havia noite. Revelou um poema da forma mais simples. Adorei seu texto.
Oi, Priscila! Gosto do que vejo por aqui, gosto mesmo. Não tenho nada publicado, na verdade terei - o texto da uva (que não está no blog e nem sequer tem um título), numa revista de arte, mas é coisa pequena. Na verdade, o intuito do texto nem era esse: ele foi feito para a disciplina de Literatura Portuguesa (curso Letras), a professora gostou muito e pediu para publicar. No quesito "publicação de livros", nem me passa pela cabeça - pelo menos não até os 25 anos, quem sabe. Não dá para ter certeza. No mês passado participei de um concurso de contos promovido pela universidade (foi a primeira edição do concurso), e ganhei primeiro lugar e uma menção honrosa. A menção honrosa foi com o conto "Crisálida". A experiência foi estranhíssima a ponto de ser complicada de ser comentada aqui.
Fiquei interessada na publicação do teu livro e gostaria de saber mais. Enfim, teria muito mais para falar, mas conversar por aqui é meio limitado. E achei muito curiosa a tal identificação.
"Criei em mim várias personalidades. Crio personalidades constantemente. Cada sonho meu é imediatamente, logo ao aparecer sonhado, encarnado numa outra pessoa, que passa a sonhá-lo, e eu não. Para criar, destruí-me; tanto me exteriorizei dentro de mim, que dentro de mim não existo senão exteriormente. Sou a cena nua onde passam vários actores representando várias peças” - Escrito por Fernando Pessoa. Interpretado por mim.
9 comentários:
[silêncio está para a vida, como a janela e devida cortina para a vista: tapa o que desejarmos! Mas lá fora, o canto que se entoa pode ser a maravilhosa imprevisibilidade de sentir a vida, ou seja, rua com dois sentidos, entre a palavra, na faixa esquerda ou direita, tanto faz, e o silêncio, na faixa restante.]
um imenso abraço, Priscila
Leonardo B.
Reapareci. E, como sempre, quedo-me, estupefacto, estarrecido, pelo teu flanar gracioso, inteligente e profundo pelo universo das emoções e palavras! Reapareci - não espere, desde já, que eu suma, de chôfre... secundar-te-ei, para abastecer minh'alma de beleza! Beijos do amigo Jorge.
Olá Priscila, gostei das páginas e escritos, estarei lhe acompanhando.
Abraços Marco
O silêncio e as palavras mutuamente se inquirindo.
Um beijo.
Unir forma e conteúdo é uma tarefa muito difícil, mas Priscila vc fez de uma forma que parecesse fácil.
Fez soar o silêncio onde não havia rima; fez brilhar a beleza onde havia noite.
Revelou um poema da forma mais simples.
Adorei seu texto.
Beijos e um ótimo domingo!
Oi, Priscila! Gosto do que vejo por aqui, gosto mesmo. Não tenho nada publicado, na verdade terei - o texto da uva (que não está no blog e nem sequer tem um título), numa revista de arte, mas é coisa pequena. Na verdade, o intuito do texto nem era esse: ele foi feito para a disciplina de Literatura Portuguesa (curso Letras), a professora gostou muito e pediu para publicar. No quesito "publicação de livros", nem me passa pela cabeça - pelo menos não até os 25 anos, quem sabe. Não dá para ter certeza. No mês passado participei de um concurso de contos promovido pela universidade (foi a primeira edição do concurso), e ganhei primeiro lugar e uma menção honrosa. A menção honrosa foi com o conto "Crisálida". A experiência foi estranhíssima a ponto de ser complicada de ser comentada aqui.
Fiquei interessada na publicação do teu livro e gostaria de saber mais. Enfim, teria muito mais para falar, mas conversar por aqui é meio limitado. E achei muito curiosa a tal identificação.
Não some!
Existem momentos que são simplesmente momentos.
E não há que ser feita qualquer menção a isso.
Deixa a água correr!
:)
Um beijo, Priscila!
É um rastro, um lume.
Muito bom!
beijos.
Brilhante!
Mateus Trabelo
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