quarta-feira, 9 de março de 2011

melembro

às vezes eu me lembro de coisas que eu acho ninguém vai lembrar e sobe por dentro de mim e desce por dentro de mim até parar e eu esquecer de lembrar de novo dessa coisa que eu penso comigo de vez em quando e que não posso contar a ninguém porque só eu que me lembro acho só eu que me basto no acaso do que sou agora e ninguém vai perceber ainda que todo mundo diga que sempre soube que sempre é que sou mas desconfio que não sabem o quão profundo é o fundo da vida rasa que me arrasta.

10 comentários:

ítalo puccini disse...

amei! principalmente o título.

beijos!

Sidnei Olivio disse...

É sempre novo o aqui leio. Aqui me inspiro e busco novas maneiras de se dizer muitas coisas. Beijo.

Carla Diacov disse...

minha querida...(mesmo...por vias do que quero e também do que venero e por essas que invejo, Priscila...


)



quero te dizer(causo de que gosto também de saber quando é comigo...)
que
passo sempre e muito por aqui, sempre com muito prazer e expectativas que não derrubam nunca a passagem...enfim...
nunca me lembro por quais vias de links te achei...
queria me lembrar.
(cá entre nós, não faria diferença...acontece que eu seria eternamente grata à pessoa ou sei lá)....


me delonguei, me perdi(como já é de costume...)
mas
que bão que foi aqui...
muitos beijos...
estarei sempre e ler-te
bão pra toda hora...pra toda vida!!!



quando aparecer por SP dá um toque!
(11) 89922886
carladiacov@gmail.com


beijos na pena!

Ricardo Bruch disse...

Priscila,

vi que você deu um pulo no Bostoievski, ainda deixou um comentário. Muito obrigado.

Notei as tuas menções honrosas, teu livro, teu poema selecionado no Prêmio Canon. Meus sinceros parabéns por todas as conquistas literárias.

Infelizmente, ultimamente não tenho postado muito. Já não sou eu que escrevo a vida, é a vida que se escreve em mim.

Enfim, há lá - no Bostoievski - coisas antigas, letras enterradas que gosto muito.

É isso. Muito obrigado pela atenção e pela visita.

Um abraço.
R.B.

marilegionaria disse...

É gostei bastante da sua forma de escrever =)

Lê Fernands disse...

só vc mesma pode saber...

Carla Diacov disse...

Vortei,
mãos lavradoras!
mães como as tuas me deixam assim:
Sem mãos para o momento.
Fico tentada a me lembrar se o fogo duns sentidos rejeitam a jocosidade de outros. Se o inusitado é mesmo absolutamente desnecessário a essas esferas de me flagrar escandalosa pelas tuas sentenças.
ai meu Deus...
se eu me fingir de estátua a Priscila vai notar que eu andei sambando babas por aqui?

leila saads disse...

Sei bem como é isso!
Daquelas memórias que parecem tão irrelevantes que nem a gente sabe por que lembrar.

Ana Andreolli disse...

mto bom o jeito q vc escreve! =)

nao cansa e fala bonito!

Cynthia Lopes disse...

este me lembrou um desejo teu do qual vc mesma não se lembra, por vezes. lembra deste? rsrsrs... bjs