então eu era essa palavra que estavam esperando; talvez um sim ou um não, alguma sentença de alívio, uma decisão depois da decisão. E eu descia os degraus, e subia escalando. Eu estava leve de uma leveza bruta, de uma sensatez estúpida e entorpecida. Eu estava diferente, sendo eu mesma. Daí me confortei com o que eu tinha do que eu não tinha mais, e se queria ainda ou não, era isso que eu tinha, e me aliviava, cada vez mais eu me aliviava, como se tirasse as roupas e as deixasse caídas ao chão; de uma nudez travestida, de uma nudez neon, eu era um sapo, uma princesa, eu era a madrasta, eu era uma porção de personagens cabíveis que não se continham unicamente em mim, e me extravasam, e todo mundo ficava sabendo. fora isso eu não era mais nada.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
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7 comentários:
tudo, e nada, ao mesmo tempo, diferente, sendo você mesma. é um espelho paradoxal essa vida, não?
Lindo, como sempre... adoro o jeito que vc escreve, me toca demais, nossa!!
queria saber como consigo um livro seu?
bejoooo
Eu também, vou te escrever para comprar teu livro. Beijos!
Bea
talvez sejamos todas as palavras do mundo.
eu era a palavra que estavam esperando.
achei lindo demais!
beijos
ai, moça...tem de rsponder assim de pronta?
hehehehe....
tua escrita é uma daquelas....
querida,,,,
espero muito umm dia te encontrar...
se eu não te socar é porque estou a te sovacar!
priscila, muito bão mesmo ler-te, querida, quando não for aqui, avisa?
sigo-te!
então era isso?
eu sabia, não vinha
por aqui faz tempo
quando venho, dá nisso:
fico cheia destas tuas letras.
bjs
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